segunda-feira, 30 de junho de 2014

GASTRONOMIA E HISTÓRIA : MOLHOS ( PARTE 2 )

O BECHAMEL


Os molhos à base de creme de leite fresco eram bastante utilizados na cozinha francesa do século XVII. No entanto, Carême, um século mais tarde, reproduziu este molho com os ingredientes que dispunha no momento: leite fresco, farinha de trigo, manteiga e algumas especiarias.
O nome teria sido atribuído a um mordomo francês chamado Louis Bechamel de Nointel que trabalhou na corte do rei Luís XIV. Ele teria confeccionado o molho antes de Carême o popularizar.

Referência:
FRANCO, Ariovaldo. De caçador a gourmet: uma história da Gastronomia.S.Paulo (1995)
Vídeo Receita

sábado, 21 de junho de 2014

GASTRONOMIA E HISTÓRIA: MOLHOS (PARTE 1)

O VELOUTÈ

Molho básico produzido a partir de um fundo claro de aves, vitela ou peixe. O Chef francês Marc-Antoine Carême ( 1783-1833) em meados do século XVIII substituiu os molhos complexos, concentrados e picantes da época pelos mais aveludados e de fácil manuseio. Carême, considerado "o cozinheiro dos reis e o rei dos cozinheiros" produziu, partindo do Veloutè, diversos molhos compostos.

Referência: De caçador a gourmet: Uma história Da Gastronomia. FRANCO (1995.)
Vídeo: Maria Elisa Marciano ( Canal YOU TUBE ).

quarta-feira, 11 de junho de 2014

PENSANDO A COMIDA: OS ''FAST FOODS"

PENSANDO A COMIDA :


AS REFEIÇÕES RÁPIDAS ( FAST FOODS )


O segmento fast food foi inspirado na luta de comerciantes franceses que desejavam comercializar refeições em seus bares. O que em meados do século XVIII era proibido. Até que uma lei permitiu que estes comercializassem refeições. Este fato contribuiu para o surgimento dos restaurantes, os quais vendiam bebidas e refeições rápidas. Também, fez com que, um século mais tarde, restaurantes populares nos E.U.A com o objetivo de alimentar trabalhadores das grandes indústrias e de superar os efeitos da crise de 1929.

O "FAST FOOD" NO CONTEXTO SOCIAL

Hoje, o fastfood  é tido como ícone da modernidade alimentar com pratos e receitas de origem duvidosa e de valor nutritivo considerado baixo. A valorização deste segmento em alguns países da Europa associa-se ao tempo gasto para fazer tal refeição, ou seja, quem não tem tempo para uma refeição mais cadenciada devido ao trabalho ou outros afazeres recorrem aos fastfoods. É o que ocorre também em algumas cidades brasileiras, mas, como podemos observar, na maioria das vezes, a sociedade baiana (em particular), absorvem estes restaurantes (também chamados de loja) como mero entretenimento lotando-os aos domingos feriados e dias festivos quando lhes falta opção de lazer e divertimento.

PROPAGANDA

As multinacionais deste segmento procuram cada vez mais atrair seu público alvo fazendo com que suas lojas sejam a extensão da casa de cada consumidor. Com ações de Marketing voltadas para as questões ambientais e, também de cunho social, elas atingem, sobretudo o público infantil com personagens e distribuição de brindes. Ocorrendo assim, o “espetáculo fastfoodiano” que consiste num misto de encantamento com o “sempre novo” e de desconfiança acerca da tecnologia empregada.

QUANTO À SAÚDE E À RESPONSABILIDADE SOCIAL

Em tempo, faz- se importante despertar a atenção dos líderes deste segmento para o grave déficit social provocado por estas multinacionais, sobretudo nos países da América Latina. Pois, algumas destas lojas expõem seus funcionários a altas cargas horárias e baixos salários. Quanto ao consumo destes gêneros alimentícios é preciso que se conserve moderado procurando uma forma complementar de alimentação a fim de evitar riscos à saúde.